Les Jambe de Bois
A família De Bois está de viagem marcada, com destino à
Ilha de Upaon-Açu, aproveitando a temporada de festejo em comemoração ao
aniversário da fundação da Ilha de Saint Louis, realizada pela comitiva
francesa em expedição à França Equinocial, nas terras do Maranhão. Os Jambe
de Bois trata-se de uma família de herança aristocrática, que imperou,
durante muito tempo, como nobreza da sociedade francesa, entre os séculos XVI e
XVII.
Berço de Barões, a
família conta com a regência de seu chefe, o Barão Vincent Jambe de Bois,
apoiado por sua queridíssima esposa, a Baronesa Charlotte Jambe de Bois. O
casal foi agraciado com três filhos, Julian e Justine, os mais velhos,
criaturas esculpidas pelo próprio cão em pessoa, e Annabelle, a mais nova, que
sofre o pão que o diabo amassou nas mãos dos outros dois. Annabelle espera, a
contragosto, o retorno de seu noivo, o compositor Olivier de Morineau, que se
juntou às tropas francesas, comandadas por Daniel de La Touche, Senhor de La
Ravardière. Ao ser nomeado compositor mor e maestro regente da banda musical
que acompanha as tropas francesas em batalha, Olivier ganha o direito de
regressar à França para buscar sua noiva, junto com a família dela inteirinha,
para passarem as férias, com tudo pago, no paraíso turístico que se torna São
Luís, depois da chegada dos franceses.
A trama conta com
a participação de François de Aquino, mordomo da família, trazendo consigo uma
boa dosagem de comédia.
Estarão presentes,
na obra, poemas de poetas maranhenses como Clóvis Ramos; Gonçalves Dias;
Humberto de Campos; Luís Augusto Cassas; Venúsia Neiva; Carlos Cunha; Laura
Amélia Damous; Odylo Costa, filho; além de Nuno Lilah Lisboa.
Citações sobre a
França Equinocial; a Batalha de Guaxenduba; o Milagre de Nossa Senhora das
Vitórias, visto de um outro ângulo; a interação entre os Papagaios Amarelos
e os Tupinambás, na chegada dos franceses à ilha; as comidas típicas,
temperadas com o baião de João do Vale; o Cacuriá de Dona Teté, ensinado e um
jeito francês; o reggae, dançado agarradinho; entre outros componentes, darão
gosto ao caldo dessa estória que, de forma cômica, nos contará um pouco da
história sobre a fundação da nossa querida São Luís.
Comentários